Novo saque do FGTS: Valor pago será de até R$ 1.045

Valor foi apontado por técnicos como sendo o limite. Assim, terá menos prejuízos na política social do fundo nas áreas de habitação e saneamento.



O governo ainda estuda como será a operação da nova rodada de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O valor pago deverá ser de até R$ 1.045 por contas – ativas e inativas.

De acordo com a equipe econômica do governo, a quantia foi apontada por técnicos como sendo o limite. Assim, terá menos prejuízos na política social do fundo nas áreas de habitação e saneamento.

Saques do FGTS

A nova medida irá abranger cerca de 60 milhões de contas. Além disso, está prevista a injeção de R$ 35 bilhões na economia. Este valor considera os R$ 21,5 bilhões repassados do Pis/Pasep para reforçar a contabilidade do FGTS.

Em setembro o governo liberou pagamentos de até um salário mínimo para contas ativas e inativas do FGTS. No entanto, mais de R$ 14 bilhões ainda não foram retirados.

Inicialmente, a Medida Provisória liberando os saques autorizou o saque de até R$ 500 nas contas ativas e inativas, com o intuito de estimular a economia. Mais tarde, o texto aprovado pelo Congresso Nacional elevou o valor para R$ 998.

Os pagamentos do saque-imediato foram encerradas no último dia 31 de março.

Como será a nova rodada de saques?

De acordo com os técnicos da equipe econômica, que participam das discussões sobre a medida, outros cenários também estão sendo avaliados. Mas a decisão final da operacionalização e abrangência da assistência será do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ainda não há uma data para o texto integral e detalhado da proposta ser apresentado. Em contrapartida, é sabido que a nova rodada de saques entrará em vigor a partir de uma medida provisória (MP).

Essa MP irá definir, além do cronograma, os prazos e critérios para que a Caixa Econômica Federal realize os pagamentos.

Inicialmente, a previsão era de que a nova rodada fosse autorizada logo após o fim do pagamento do Fundo do Pis/Pasep, em 30 de junho.

No entanto, diante ao agravamento da crise, a ordem é para que os trabalhadores sejam acelerados. Além disso, a medida integra parte das ações do governo para amenizar os efeitos do novo coronavírus na renda dos trabalhadores, e na economia do país.

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