Famílias impactadas pelo coronavírus e aptas para receber o auxílio emergencial podem garantir até R$ 1.800 mensais. O valor máximo vale para lares que possuem mulheres chefes de família, ao menos um menor de 18 anos e um maior com direito ao benefício.
Esse maior com direito ao benefício pode ser um filho com idade superior a 18 anos, dependente da mãe, ou um irmão da mulher, que esteja desempregado. Mas de acordo com o governo, podem ser consideradas diversas outras situações.
Pagamento auxílio emergencial
De acordo com as regras do auxílio emergencial, cada trabalhador tem direito a três parcelas de R$ 600. Esse valor, no entanto, dobra quando o lar é gerido por uma mulher. Em tais casos, o valor é de R$ 1.200.
Dessa forma, não só mães, como também tias, avós e irmãs que sustentam família também têm direito aos R$ 1.200. Além disso, a lei permite que até dois membros da família recebam o benefício. Os pagamentos acontecem da seguinte forma:
- Beneficiário comum: R$ 600
- Dois beneficiários comuns: R$ 1.200
- Mulher provedora: R$ 1.200
- Mulher provedora e mais um beneficiário comum: R$ 1.800
Quem tem direito ao auxílio emergencial de R$ 600?
O auxílio emergencial é garantido para trabalhadores maiores de idade, que não possuam carteira assinada e considerados de baixa renda. Além disso, é preciso que se enquadrem em uma das condições abaixo:
- Empregado sem carteira assinada
- Desempregado
- Autônomo
- Microempreendedor individual (MEI)
- Contribuinte individual da Previdência
O requerente não pode ter recebido rendimentos acima de R$ 28.559,70 em 2018. Sem contar que sua família deve ter renda mensal total de até R$ 3.135 ou renda per capita de até R$ 522,50.
Quem tem direito ao auxílio emergencial de R$ 1.200?
No caso do auxílio com cota dupla, os requisitos são de renda são os mesmo, mas alguns critérios são exigidos, como:
- Ser mulher
- Não ter cônjuge – homem ou mulher
- Sustentar ao menos um menor de 18 anos
- Ser responsável pelo sustenta da família
Auxílio emergencial de R$ 1.200 para homens
Recentemente, o Senado aprovou um projeto de lei (PL) que garante aos homens solo, que sustentam famílias sem conjugue (homem ou mulher), que tenham acesso ao valor de R$ 1.200.
A proposta ainda precisa ser aprovada pela Câmara e pelo presidente Bolsonaro. Até então, apenas mulheres podem receber o auxílio de R$ 1.200 por parcela.
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