O auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais dois meses, de acordo com o governo federal. Porém, ao invés dos R$ 600, os beneficiários devem receber metade do valor, R$ 300. A medida está em estudo e ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, que já demonstrou não concordar com o corte na quantia.
Por exemplo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) declarou na quinta-feira,4, que vê um risco na redução do auxílio quem tem ajudado os trabalhadores informais durante a pandemia. Mas segundo Paulo Guedes, ministro da Economia, o valor de R$ 300 é a melhor forma de garantir o pagamento do recurso por mais dois meses sem sacrificar muito os cofres públicos.
Já o presidente Jair Bolsonaro concordou com a redução do auxílio e sugeriu que a quantia paga na quarta parcela seja de R$ 300 ou R$ 400, e o quinto pagamento seja de R$ 200 ou R$ 300. Então, a proposta intermediária passou a ser de R$ 300 para os meses de julho e agosto.
Orçamento
Segundo o governo, auxílio emergencial é um programa caro demais, ele custa mais de R$ 50 bilhões por mês aos cofres públicos, sendo mais do que o dobro do valor anual destinado ao Bolsa Família. Sendo assim, o objetivo da redução do valor pago no benefício seria garantir que os recursos voltados para o auxílio não se esgotem no próximo mês.
Segundo a equipe econômica do governo, se o benefício passasse de R$ 600 para R$ 200, o custo para os cofres públicos reduziria de R$ 50 bilhões para R$ 17 bilhões mensais.
A ideia, de acordo com Bolsonaro é fazer ” a economia pegar” depois que a quarentena acabar. No entanto, essa proposta deve ser aprovada pelos parlamentares. Segundo a lei atual aperfeiçoada por eles, e que instituiu o auxílio, o recurso pago deve ser de R$ 600 por três meses. Por isso, enquanto o projeto não for votado pelo Congresso, os beneficiários não têm garantia da quarta e quinta parcelas.
Além da discussão sobre as próximas parcelas do auxílio, o governo ainda precisa definir o pagamento da terceira parcela dos R$ 600 para mais de 50 milhões de pessoas, e concluir a análise do cadastro de mais 11 milhões de pedidos de cidadãos que ainda não receberam nenhuma parcela.
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