O governo federal anunciou que irá enviar ao Congresso Nacional uma proposta para junção do Bolsa Família e demais programas sociais atuais. Unificados, esses farão todos parte do programa Renda Brasil, que distribuirão aos beneficiários R$ 300,00 ao mês.
No entanto, o valor ainda pode ser alterado, já que depende da quantidade de programas a serem integrados. O projeto ainda está em análise pela União, mas uma das ideias é modificar o conceito do programa.
Desse modo, para ter direito ao Bolsa Família, a pessoa não pode estar em exercício profissional; o Renda Brasil possibilitará com que o beneficiário possua outra fonte de renda, permanecendo com o recebimento das quantias do benefício.
O intuito do governo federal é que o Renda Brasil e o Carteira Verde Amarela estejam finalizados até outubro deste ano, sendo o sucessor do auxílio emergencial. Inclusive, a prorrogação do auxílio por mais duas parcelas de R$ 600,00 foi anunciada na última terça-feira, 30 de junho, em cerimônia realizada para a imprensa.
Auxílio emergencial de R$ 600,00
Diferente do pagamento das três primeiras parcelas do auxílio emergencial de R$ 600,00, R$ 1,2 mil para mães solteiras, o governo objetiva elaborar um cronograma distinto para a distribuição dos recursos.
Em razão das parcelas dessa primeira etapa ainda estarem sendo depositadas, a União tem como intenção iniciar o pagamento da primeira parcela da renovação em agosto deste ano.
A proposta é fazer o escalonamento do dinheiro. Sendo assim, os R$ 1,2 mil das duas parcelas (R$ 600,00 da primeira e R$ 600,00 da segunda), seriam distribuídos da seguinte forma:
- R$ 500,00 – 01 de agosto (sábado);
- R$ 100,00 – 31 de agosto (segunda-feira);
- R$ 300,00 – 1 de setembro (terça-feira);
- R$ 300,00 – 30 de setembro (quarta-feira).
O governo federal denomina isso como “aterrissagem” dos programas para dar o pontapé inicial na efetivação do Renda Brasil.
Potencializar os programas sociais
A ideia do governo é potencializar os programas sociais, já que analisou a necessidade do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), estender essa coluna social. Assim, será ampliada a rede de apoio aos mais necessitados, já que está perdendo apoio na classe média das regiões metropolitanas.
Além do que, a faixa de 30% de apoio concedida ao chefe de Estado decorreu do apoio das mulheres de baixa renda, especificamente as beneficiárias do Bolsa Família e do auxílio emergencial, como apresentou a pesquisa Data Folha.
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