A partir desta sexta-feira, 24, trabalhadores brasileiros podem solicitar o seguro-desemprego e recebê-lo em uma conta bancária de sua titularidade e preferência. A nova medida se tornou possível por meio da Resolução nº 847/2019 e abrange o pagamento do benefício nas seguintes modalidades: contrato formal, bolsa de qualificação profissional, empregado doméstico e trabalhador resgatado.
Anteriormente, o seguro-desemprego era pago apenas por meio de depósito em conta poupança ou conta simplificada, para quem possuía conta na Caixa Econômica Federal, por meio de saques em caixas eletrônicos utilizando o Cartão Cidadão ou de forma presencial nas agências da estatal, com a apresentação de documento de identificação oficial.
Transferência do seguro-desemprego
Segundo o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, a inclusão do recebimento do seguro-desemprego via transferência eletrônica bancária (TED) para depósito em conta corrente ou poupança tem como objetivo facilitar o acesso do dinheiro pelo contemplado, sobretudo durante a pandemia.
Quem deseja receber o benefício por esse meio deve, no ato da solicitação, informar o tipo de conta (corrente ou poupança), o número da agência com o respectivo dígito verificador (DV), o número e o nome do banco, além do número da conta de titularidade do trabalhador, também com o respectivo dígito verificador (DV).
Não podem ser informados dados ligados à contas salário. A solicitação do seguro-desemprego pode ser feita no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou no portal gov.br e também nas unidades de atendimento ao trabalhador. Vale ressaltar que, apesar do novo formato de repasse, as opções anteriores continuam disponíveis.
Aumento nos pedidos de seguro-desemprego
Até a data de 15 de julho deste ano, o número de pedidos de seguro-desemprego aumentou 13,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, 4,239 milhões de trabalhadores solicitaram o benefício, no aumento de 502,1 mil cidadãos.
Porém, apesar do crescimento no acumulado anual, o total de pedidos decresceu 1,9% entre quando analisada apenas a primeira quinzena de julho de 2020 e a primeira quinzena do ano de 2019.
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