O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, anunciou que o governo fará um mutirão para renegociar dívidas do Minha Casa, Minha Vida. A previsão é que a ação ocorra no primeiro trimestre de 2021, após o fim da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o governo federal, 500 mil famílias beneficiadas pelo programa dentro da Faixa 1 estão inadimplentes. A renegociação será feita em parceria com a Caixa Econômica Federal. O mutirão, segundo Marinho, dará tranquilidade aos proprietários de que suas casas serão mantidas.
“A partir do final da pandemia, vamos fazer um grande mutirão nacional para permitir a essas famílias refazer as suas obrigações para com a Caixa e dar tranquilidade a suas famílias de que não vão ter suas residências tomadas”, ressaltou o ministro.
Mutirão de renegociação
Segundo Marinho, a iniciativa tem o intuito de facilitar quem está inadimplente a ficar em dia com os pagamentos. Somente dentro da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida existem 500 mil famílias inadimplentes. O governo inclusive alterou uma regra para os beneficiários dessa faixa, que agora permite que as renegociações sejam feitas dentro do próprio programa.
Outra questão é que com a pandemia provocada pelo novo coronavírus há possibilidade de que o número aumente ainda mais. Por isso a importância de um mutirão para que o débito pudesse ser discutido novamente.
Minha Casa, Minha Vida
O programa habitacional facilita que pessoas de baixa renda possam ter sua casa própria. De acordo com levantamento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), 56% dos imóveis residenciais lançados no país no segundo trimestre deste ano foram do Minha Casa Minha Vida. A meta do governo para 2020 é a construção de 533,3 mil moradias.
Vale lembrar que o governo alterou o nome do Minha Casa, Minha Vida para Casa Verde Amarela. O novo programa inclusive traz algumas mudanças, como taxas de juros reduzidas e inclusão de reformas com recursos públicos.
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