A semana começou com a Oi (OIBR3) entre os maiores destaques de empresas, como o leilão dos ativos móveis da companhia programado para às 14h30 desta segunda-feira, 14. Também estão sob os holofotes a Petrobras (PETR4), que fechou a venda do campo de Rabo Branco, e a Gol (GOLL4), que está registrando demanda por viagens de lazer próxima ao patamar pré-pandemia.
As atenções também estavam voltadas para o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que confirmou sua cisão com a bandeira Assaí.
Oi (OIBR3)
A companhia vai realizar seu leilão para venda de sua operação de telefonia móvel por cerca de R$ 16,5 bilhões. Entre as interessadas estão as empresas Claro, Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3).
A Oi já se desfez de torres, data centers e parte da rede de fibra ótica em outro certame. Os valores levantados com os leilões serão utilizados para pagar dívidas antecipadamente, com redução dos valores entre 50% e 55%.
GPA
O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) confirmou a cisão da marca Assaí após aprovação da operação pelo conselho de administração da companhia.
Segundo fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as operações de atacado de autosserviço sob a marca Assaí ficarão com a Sendas, subsidiária integral do GPA, ao passo que as atividades de varejo tradicional serão exploradas pelo GPA.
Petrobras (PETR4)
Na sexta-feira, 11, a petroleira estatal, fechou a venda de 100% de sua participação no campo terrestre de Rabo Branco (SE) para a Energizzi Energias do Brasil.
A Petrobras informou, por meio de fato relevante, que captou US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 7,59 milhões) com o desinvestimento, e que o valor foi pago na assinatura do contrato, em apenas uma parcela.
Gol (GOLL4)
A companhia aérea está observando um bom retorno na demanda por voos de lazer, com os números próximos aos de antes da pandemia. A procura por esse tipo de viagem já chega a 80% do nível pré-pandemia, segundo Paulo Kakinoff, diretor da Gol.
“A procura por viagens de lazer já é muito comparável ao que tínhamos no pré-covid, de 75% a 80% do que tínhamos antes. Considerando que, por enquanto, ainda não retomamos os voos internacionais, e que eles representavam 15% da nossa demanda, isso nos dá uma comparação quase que direta: nesse dezembro e janeiro, teremos uma demanda muito parecida com a do período pré-covid”, afirmou Kakinoff em entrevista.
Leia mais: Oi aposta em leilões e fibra óptica para recuperação judicial