O Ministério da Economia revisou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que deve ter aumento de 2,35% para 4,10% neste ano. Se a nova projeção for confirmada, o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pode pagar R$ 6.351,20.
Isso porque o índice, que mede a inflação no país, é responsável por reajustar o salário mínimo e, consequentemente, benefícios do INSS. Como, por exemplo, aposentadorias, pensões, auxílio-doença, Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros.
Com o INPC em 4,10%, o piso nacional irá de R$ 1.045, em 2020, para R$ 1.087,85 ano que vem. Já o teto do INSS vai passar dos atuais R$ 6.101,06 para R$ 6.351,20. No entanto, é importante destacar que não é possível determinar um valor exato do piso nacional para 2021, já que a inflação ainda pode ser alterada até o fim do ano.
Reajuste do salário mínimo
Entre 2007 e 2019, a correção do piso nacional era feita com base no Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores e pela variação da inflação. Sendo assim, o aumento do salário ocorria sempre que houvesse crescimento econômico.
Contudo, em 2019, o atual governo deu fim à política de reajuste do salário mínimo com ganhos reais. Dessa forma, o piso nacional se limita a seguir a determinação da Constituição, que defende a preservação do poder de compra do consumidor.
Com isso, o governo garante um alívio financeiro, já que o aumento do salário reajusta automaticamente benefícios assistenciais e previdenciários. Estima-se que o acréscimo de R$ 1 no valor do salário, gera uma despesa a mais de R$ 355 milhões por ano nos cofres públicos.
Leia também: Liberada! Confira a idade mínima de aposentadoria do INSS até o fim de 2020
