O governo federal vai adiantar em 2021, o pagamento do 13º salário aos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O objetivo também é antecipar o abono salarial PIS/Pasep, uma espécie de 14° salário pago aos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos.
A ideia é que os pagamentos tenham início entre fevereiro e março. A intenção é compensar o fim do auxílio emergencial, programa que injetou R$ 254 bilhões na economia, atendendo 66,4 milhões de pessoas e assim garantir da retomada economia.
Quando anunciada em meados de dezembro, a medida causou polêmica, mas tem apoio da equipe econômica do ministro Paulo Guedes. De acordo com ele, a iniciativa é viável, pois não tem custo fiscal levando em conta que os recursos estavam previstos em orçamento e serão somente desembolsados com antecedência.
Outras medidas pós auxílio
A equipe econômica defende que a com a antecipação do 13º salário do INSS e do PIS/Pasep será possível observar a reação ao que é chamado internamente de “desmame” do auxílio emergencial. Além desta, outras medidas estão em estudo, como a reestruturação o ou ampliação do Bolsa Família.
De acordo com especialistas, no entanto, essas iniciativas não solucionam o problema de milhões de pessoas que deixaram de receber o auxílio e que agora podem enfrentar dificuldade para encontrar emprego em uma economia desacelerada.
Por isso, o Ministério da Economia deve insistir para a aprovação do programa Carteira Verde e Amarela, que reduz impostos dos patrões para a contratação de funcionários jovens.
Porém, essa proposta enfrenta muitas opiniões controversas por prejudica os trabalhadores no recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A aprovação do texto no Congresso não passou na primeira tentativa.
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