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PEC emergencial: Congelamento do salário dos servidores foi aprovado?

Depois de nova votação em segundo turno, proposta com medidas de ajuste fiscal deve ser apreciada pela Câmara antes de entrar em vigor.



Foi aprovada nesta quarta-feira, 3, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dá abertura fiscal ao governo realizar novos pagamentos do auxílio emergencial em 2021. Em suma, a medida cria regras para ajudar no controle dos gastos públicos, evitando um colapso na economia do país.

O texto do projeto prevê a liberação de até R$ 44 bilhões em despesas com as novas rodadas do auxílio emergencial, sem que este custo seja incluído no teto de gastos. Mesmo mantendo o programa Bolsa Família no orçamento, a proposta não vai afetar o salário dos servidores da forma como pretendia o governo.

Isso porque, ao recorrer o Estado de Calamidade Pública, o governo ficaria isento da obrigação de conceder aumento na remuneração de servidores pelo prazo de dois anos. Agora, com o reajuste do texto pelo Senado Federal, a proibição de aumento valerá somente enquanto durar o período de calamidade.

Foram mantidos no texto-base os gatilhos que impedem a elevação de gastos, incluindo salários e concursos públicos, assim que as despesas de Estados e municípios ultrapassarem a marca de 95% das receitas. Em se tratando da União, o acionamento das medidas emergenciais de contenção de gastos ocorrerão quando as despesas obrigatórias também atingirem o mesmo patamar.

A partir de agora, haverá uma nova votação em segundo turno ainda pelo Senado. Feito esse processo, o texto ainda será analisado pela Câmara dos Deputado. Caso não seja modificada, a PEC será promulgada pelo Congresso Nacional, sem a necessidade de sanção presidencial.

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