O Banco Central (BC) informou que pretende integrar novidades ao sistema Pix ainda este ano. Uma delas é a possibilidade de devolução ágil de recursos pela instituição recebedora, em casos de suspeita de fraude ou falha operacional nos sistemas das instituições participantes, prevista para o quarto trimestre deste ano.
A medida é relevante porque criminosos têm se aproveitado da nova tecnologia para, através de técnicas de engenharia social, se apossar de recursos de terceiros. Uma outra medida para dificultar golpes, a qual já está em vigor, é o ajuste do valor máximo das transferências realizadas por dia.
O cliente consegue diminuir o limite diretamente pelos aplicativos das instituições bancárias. Já os aumentos precisam ser avaliados pelos bancos. Outra função a ser inserida é o QR Code do pagador. Com ele, o cliente será capaz de fazer um Pix mesmo quando o pagador estiver sem internet. O objetivo é democratizar o acesso dos brasileiros aos meios de pagamento eletrônicos, visto que muitas pessoas só conseguem pagar por um pacote de internet móvel com dados limitados.
Além do mais, o saque por meio do Pix irá se tornar realidade ainda no segundo semestre, o que pode viabilizar maior competição no sistema financeiro nacional.
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