O governo federal adiou os repasses do abono salarial PIS/Pasep para 2022 daqueles que trabalharam de carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2020 e receberam em média até dois salários mínimos durante o período de exercício da função. A expectativa inicial era pagar o beneficio em julho deste ano.
A decisão de suspender os pagamentos do abono salarial em 2021 veio depois de uma reunião entre o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), representantes de empresas e de trabalhadores, que optaram pelo não pagamento da ajuda este ano.
No entanto, ao que tudo indica, o trabalhador será beneficiado com a medida. Isso porque o calendário do ano que vem tem grandes chances de ser unificado. Ou seja, tanto os recursos referentes a quem trabalhou em 2020 quanto para quem atuar em 2021 com carteira assinada serão pagos de uma vez só.
O intuito do governo é pagar em 2022 o calendário do abono referente ao ano de atuação do cidadão em 2020, que deveria ser pago este ano, mas foi adiado, assim como o calendário de quem trabalhar em 2021, previsto para o ano que vem.
O teto máximo do programa é de até um salário mínimo, atualmente em R$ 1.100. Ele depende da quantidade de meses trabalhados, sendo o máximo doze. Como o reajuste do piso nacional ocorre anualmente, a cada virada de ano, esse valor é reajustado, possibilitando melhores quantias para o bolso trabalhador.
Os requisitos do abono salarial são quatro: ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano-base do calendário; ter recebido, no máximo, dois salários mínimos por mês, em média no ano-base; estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos; e a empresa onde trabalhava ter informado os dados corretamente ao governo.
Leia ainda: Últimos dias para sacar abono PIS/Pasep de até R$ 1.100; Veja se você tem direito