Os cidadãos brasileiros de baixa tenda podem receber um auxílio emergencial de até R$ 3 mil, afirmou na última quarta-feira, 14, o ministro Paulo Guedes. Segundo o chefe da pasta de economia, isso só será possível se o país avançar nos processos de privatização em andamento.
Guedes ponderou que o país precisa vender suas estatais para que possa destinar parte dos recursos para a população em situação de vulnerabilidade. De acordo com ele, o valor de um possível auxílio poderia chegar a R$ 3 mil.
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“Que tal se o dinheiro da venda da Eletrobras, pelo menos 30% fossem distribuídos para os cidadão mais frágeis brasileiros? Será que em vez de fazer redistribuição de renda, será que não aprendemos algo com o efeito riqueza? Que tal para alguém que ganha R$ 250 todo mês de Bolsa Família, de repente você dá R$ 3 mil pra ele? E isso foi fruto de uma desestatização. Será que a opinião pública não muda?”, indagou.
Controvérsias
Entretanto, conversas de bastidores dão a entender que o presidente Jair Bolsonaro não reforça a ideia, já que a desestatização poderia tirar votos essenciais para uma possível reeleição. Bolsonaro voltará a concorrer ao cargo de chefe do Executivo em 2022.
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Sobre o assunto, Guedes afirmou que acredita que as privatizações terão um efeito contrário. “Quando o Lula falar assim: ‘estão querendo vender patrimônio do governo’, de repente você diz o seguinte: ‘não, em vez de roubar o patrimônio do povo, feito alguns governos faziam, nós queremos dar ao povo o que é do povo’”, disse o ministro.
Caso os planos de venda de empresas públicas avancem, os líderes da oposição, que são o contra o projeto em sua maioria, deves se empenhar para impedir que eles se concretizem.