A ausência de Arrascaeta e Bruno Henrique têm sido um problema para o Flamengo, e isso ficou claro no jogo contra o Athletico Paranaense. Na última jogada da partida, o pênalti de Pedro arrancou o empate por 2 x 2 e expôs a fragilidade do rubro-negro sem seus craques.
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Quando fica sem seus jogadores mais brilhantes e depende de outros menos criativos, o time sofre ainda mais com questões de posicionamento. O meia Andreas Pereira, nascido na Bélgica, já afirmou que gosta de ver a jogada da frente e que é mais segundo volante do que meia-armador. Durante a partida, jogou todo o segundo tempo de costas.
No intervalo, a mudança de posicionamento feita por Alberto Valentim mudou o rumo do jogo ao tirar o conforto dos meio-campistas do Flamengo. Abner subiu no segundo tempo para acompanhar Isla, e quase não se juntou ao bloco mais baixo. Na primeira etapa recuava demais, e ficou quase o tempo todo na linha de cinco defensores do Athletico.
A dinâmica deixou o meio-de-campo do rival mais preenchido. O Flamengo finalizou cinco vezes no primeiro tempo e oito no segundo, mas nenhuma bola chegou ao gol na segunda metade.
Com seis desarmes, Cittadini foi essencial para o Athletico. O time percebeu que não pode perder o meio-de-campo, já que quando ocupou o espaço deu trabalho para os jogadores de Renato Gaúcho.
Sem estrelas como Arrascaeta e Bruno Henrique, o Flamengo levou o gol da virada quando já não tinha Gabigol.