Já reparou que as opções de bebidas diets estão cada vez menores no mercado. Na verdade, em alguns estabelecimentos é quase impossível entrar produtos com a palavra dieta ou diet. Os refrigerantes voltados para pessoas que não podem ou não querem açúcar se transformaram. Atualmente a palavra utilizada é a “zero”, ou o termo preferido é “sem adição de açúcar”. Aliás, o mesmo ocorre em sucos, cervejas, misturas e outros líquidos.
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Todas as bebidas da Dr Pepper, como 7Up, Schweppes, Canada Dry e outras contam com a inscrição “zero açúcar”. A Coca-Cola popularizou o termo “zero” para a versão preta de sua bebida de xarope de cola. Se no começo, muitos achavam que o termo não ia pegar, a verdade é que deu certo. Hoje qualquer um vai a uma lanchonete ou restaurante e pede uma “coca zero”. Ou então o pedido é de qualquer bebida “zero”.
Por que os refrigerantes diet acabaram?
O real motivo para esta mudança é bem simples. A palavra dieta saiu de moda, bem como qualquer termo semelhante, como o “diet”. Até nas receitas de nutricionistas usa-se o termo “reeducação alimentar”. Seria como se a palavra com “D” simplesmente provocasse repulsa. Não é para menos que a mudança foi feita e se tornou popular. Há poucos anos, os refrigerantes diets tinham um gosto que não era agradável para muitos. Os avanços tecnológicos possibilitaram bebidas mais agradáveis e sem calorias.
As cervejas “sem álcool” também adotaram o mesmo caminho. Poucas pessoas se arriscavam a encarar o gosto dessa bebida no passado. Porém, as opções de cerveja “zero” atuais são bem mais agradáveis.
Mercado de bebidas dietéticas cresceu vertiginosamente
Um dos motivos para a maior atenção ao segmento “zero açúcar” está no lucro. Não pense que as fabricantes simplesmente decidiram tirar o doce por estarem preocupadas com a saúde. A verdade é que o setor tem lucrado montanhas de dinheiro com a venda de bebidas hipocalóricas.
Em 2020, o mercado de refrigerantes e bebidas gaseificadas de varejo sem açúcar lucrou US$ 11,2 bilhões. Em reais, o valor supera a casa dos R$ 63 bilhões. Ou seja, as bebidas “zero açúcar” ainda vão durar um bom tempo e devem se expandir.