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Combustíveis: Gasolina deve ficar mais cara ou mais barata em 2022?

Petrobras anunciou queda nos valores cobrados pelo produto. Mas será isso suficiente para conter as altas nos preços?



O preço médio da gasolina não passava por uma queda desde o dia 12 de junho deste ano. Até então, eram altas constantes e subidas nos valores cobrados pelo produto nos postos. Entretanto, nesta semana, a Petrobras anunciou que faria uma redução no valor do combustível.

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De acordo com a estatal, a preço médio da gasolina vendida às distribuidoras passou de R$ 3,19 para R$ 3,09 por litro. Isso equivale a uma redução de 3,13%. Na semana passada, o combustível já havia apresentado uma leve redução de preço, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Mas será isso suficiente para reduzir os valores encontrados nas bombas? A reposta é não, pois, ao final, o preço da gasolina dependerá ainda de impostos e das margens de distribuidores e revendedores.

Qual será o preço dos combustíveis em 2022?

Com o anúncio de redução no preço dos combustíveis, e o congelamento do ICMS até janeiro de 2022, muitas pessoas se perguntam se haverá de fato uma redução nos preços a partir do próximo ano ou se a fase de altas permanecerá valendo.

De acordo com uma pesquisa elaborada pela ValeCard, a previsão é de uma queda acumulada de 5,94% no valor da gasolina, que deve ser comercializada na faixa de R$ 6,18 em março, sendo este o menor índice previsto para 2022.

No entanto, a partir do mês de abril, é possível que o combustível suba novamente e atinja um novo pico em setembro, batendo na casa dos R$ 6,55. O patamar é similar ao praticado hoje em dia.

José Geraldo Ortigosa, CEO da ValeCard, declarou que o principal inimigo do preço do combustível no ano que vem será o dólar. Porém, em 2022, a previsão é de maior estabilidade nos preços, o que justifica a queda no valor da gasolina a partir do primeiro trimestre.

“Além do equilíbrio macroeconômico para o início de 2022, nossa projeção levou em consideração a previsão do dólar e a formação do preço do combustível para o mês de janeiro, levantamentos realizados pelo Banco Central e pela Petrobras, respectivamente”, completou Ortigosa.

Vale lembrar que, no acumulado dos 12 meses, a inflação do preço da gasolina já supera os 50%, segundo os dados divulgados pelo IBGE. No caso do etanol, a alta chegou a quase 70%, enquanto que para o diesel houve uma elevação de 49,56%.




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