10 situações que fazem você perder a cobertura do seguro do seu carro

Mesmo em casos em que o condutor não agiu de má-fé, alguns detalhes podem levar à perda da cobertura do seguro.



Na hora de contratar um seguro automotivo, alguns consumidores omitem detalhes, passam informações erradas e usam outros truques para baixar o preço das parcelas.

Embora esses motivos sejam alguns dos que mais levam à perda da proteção, isso também pode ocorrer com pessoas que não agem de má fé.

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“É muito comum, por exemplo, a pessoa ter um filho jovem que também dirige o carro e omite essa situação. Isso obviamente impacta no valor do seguro, pois ter um condutor recém-habilitado aumenta o risco.

A seguradora, naturalmente, pode negar uma indenização, já que você deixou de pagar um preço mais alto para ter uma cobertura maior”, explica Bruno Kelly, professor da Escola de Negócios e Seguros.

Em casos mais complexos, o comportamento do segurado pode ser considerado fraude. “Se for caracterizada como má-fé, ou seja, se o contratante teve intenção de se beneficiar, terá que responder por isso”, adverte.

A associação de consumidores Proteste alerta sobre recomendações de “corretores de seguro mal intencionados” que influenciam o motorista a passar informações incorretas para reduzir o custo do seguro.

“Mas as seguradoras acabam descobrindo. Cada vez mais elas estão preparadas para combater a fraude”, afirma.

Perda da cobertura

Mesmo quando condutor é sincero na avaliação, ele ainda corre o risco de perder a indenização em caso de sinistro. Isso é comum quando ele deixa de atualizar suas informações ou fere a lei de trânsito, por exemplo.

Veja 10 exemplos de situações que podem levar à perda da proteção oferecida pelo seguro automotivo:

  1. Informar dados errados, como CEP de pernoite, nome dos condutores e uso do veículo;
  2. Alterar alguma característica do risco e não atualizar a seguradora;
  3. Dirigir embriagado ou desrespeitando a lei de trânsito.
  4. Emprestar o carro para terceiros não habilitados e/ou que não estão incluídos na apólice do seguro;
  5. Mudar configurações de fábrica do veículo que podem alterar a aerodinâmica do carro e impactar sua dirigibilidade;
  6. Instalar acessórios e equipamentos (sons esportivo, rodas com polegadas superiores às recomendadas, etc.) sem informar a seguradora;
  7. Causar acidentes de propósito ou deixar vidros e portas do carro abertos, agravando o risco de sinistro;
  8. Dirigir com a CNH cassada ou vencida há mais de 30 dias;
  9. Deixar de pagar ou atrasar parcelas do seguro;
  10. Cometer fraude ou agir de má-fé com o intuito de levar vantagem sobre a seguradora.




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