Assim como aqueles que trabalham de carteira assinada, os autônomos também precisam fazer contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para conseguir aposentar. Mas, essa contribuição é um pouco diferente. E, sem ela, o autônomo não se aposenta pelo INSS.
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Algumas mudanças nas regras do INSS tem exigido cada vez mais que os autônomos façam a quitação das contribuições em dia. Caso contrário, se existirem débitos, a aposentadoria pode ser dificultada.
Aposentadoria de autônomos
Pelas regras do INSS, as contribuições que forem pagas em atraso não entram como carência. Assim, fica ainda mais difícil e demorado conseguir a aposentadoria de autônomos que não fizerem os pagamentos em dia.
Por isso, quem é autônomo não tem nenhum vínculo de emprego, o que exige muita disciplina para deixar os compromissos em dia e evitar pendências que possam prejudicar a aposentadoria.
Nesses casos, os autônomos precisam emitir um documento que é a Guia da Previdência Social (GPS). A emissão é feita pelo site do INSS ou pelo aplicativo Meu INSS.
Todos os dados precisam ser informados corretamente para evitar que a contribuição não seja considerada no cálculo. Assim, a dica é que os autônomos guardem todas as GPSs que servirão de comprovante caso o INSS perca algum comprovante de recolhimento.
Além disso, a contribuição deve ser feita entre o salário mínimo e o teto máximo, quando é de 20% de contribuição. É muito importante contribuir com o INSS porque dessa forma o profissional autônomo consegue além da aposentadoria outros benefícios como o auxílio-doença, licença-maternidade, pensão por morte.
Os autônomos podem escolher pelo plano simplificado, com recolhimento de valor menor e com menos benefícios, ou também no plano normal, quando se tem uma contribuição maior.