Todos os meses, 8% do salário dos brasileiros vai para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). De pouco em pouco, uma espécie de poupança vai sendo criada na tentativa de resguardar os trabalhadores em caso de demissão sem justa causa. O saldo fica nessa conta e não pode ser sacado a qualquer momento.
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Diante da alta inflação, do desemprego e da dificuldade financeira de muitas famílias, alguns trabalhadores se questionam se podem ou não contar com o recurso do FGTS. Para quem tem essa dúvida é bom esclarecer que o dinheiro não é liberado para saque fora dos critérios pré-definidos.
Saldo do FGTS
Por isso, não importa a quantia que esteja na conta do fundo de garantia. Mesmo que seja de alto valor, o trabalhador não pode fazer saques quando bem entender.
O saque do saldo do FGTS só é liberado em caso de demissão sem justa causa, rescisões por acordo entre funcionários e empregadores, assim como para a compra da casa própria.
O valor também pode ser usado para completar o pagamento dos imóveis em consórcio ou financiados, ou também por conta da aposentadoria, desastres naturais ou casos de doenças graves. Essa são algumas das situações que o saque é permitido.
Para saber o valor disponível na conta do FGTS, o trabalhador pode fazer a consulta pelo aplicativo do FGTS, assim como no site da Caixa Econômica ou também nas agências e central de relacionamento da Caixa.
Dessa forma, o trabalhador pode conferir os valores e checar se mensalmente os empregadores têm feito o depósito na conta do FGTS.
Vale reforçar que apesar de ser um direito de quem trabalha com carteira assinada, o FGTS é um seguro e, por tal razão, fica condicionado às regras de saque para que o trabalhador não dê uma destinação errada da quantia.