É difícil ficar muito tempo longe do celular, seja por questões de trabalho ou para ter notícias dos familiares e amigos. Mas, o uso em excesso pode comprometer a atenção e até mesmo a rotina de trabalho. Será que nesses casos o trabalhador pode ser demitido?
Leia mais: Lista de profissionais que não podem se cadastrar como MEI
Em muitas empresas, o uso do WhatsApp se tornou até mesmo uma ferramenta de trabalho. Mas, como essa não é uma realidade para todo mundo, veja quais os riscos para o trabalhador e quais os direitos dos empregadores quando o uso do celular se tornar excessivo no ambiente de trabalho.
Demissão por uso do celular
Se você está em dúvida se o uso excessivo do celular pode terminar em demissão, saiba que a resposta é: sim. Usar o celular por muito tempo pode dar demissão, inclusive por justa causa.
Nesses casos, o trabalhador perde todos os direitos se for demitido. A exemplo do seguro-desemprego. Assim, ele fica sem qualquer respaldo financeiro.
E o que muita gente não sabe é que tem aumentado bastante esse tipo de demissão pelo uso excessivo do celular durante o trabalho. Por isso, para evitar contratempos, é importante ficar atento às regras de cada empresa.
Por exemplo, caso o empregador chame a atenção do funcionário pelo uso do celular, já serve de alerta de que isso pode se tornar um problema a longo prazo. Assim, caso o trabalhador se recuse a diminuir o uso durante o trabalho, ele pode ser demitido por violar as regras da empresa.
Nesses casos, o empregador está resguardado pelo artigo 444, apesar de não existir um tópico específico nas leis de trabalho. Mas, ao desrespeitar as regras internas, o trabalhador fica sujeito à demissão. E nesses casos perde também os direitos que ajudariam a manter o orçamento até conseguir um novo emprego.