All of Us Are Dead foi dirigida pelos amigos Lee Jae Kyle e Kim Man Su, seguindo a estética característica dos doramas, dramas da Coreia do Sul que têm conquistado fãs no mundo todo ao mostrar de forma divertida aspectos culturais dos coreanos.
E nos últimos altos não faltaram filmes sobre o tema da série, como ‘’Invasão Zumbi’’ e o aclamado ‘’Alive’’. Lançada em janeiro deste ano, em pouco tempo já estava despontando no top 10 do catálogo da Netflix.
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O cenário com adolescentes na escola rende muita nostalgia e retratos de quem está começando a enfrentar os desafios da vida adulta.
Essas situações sempre renderam muita audiência, mas a trama busca se aprofundar em questões envolvendo diferenças sociais, físicas e emocionais. Sendo assim, a empatia é um valor demonstrado, ideal formado conforme amizades e romances são transformados pelo cenário de uma epidemia de zumbis.
O que All of Us Are Dead tem de tão especial?
Após o vírus se alastrar no colégio, mesmo com a tentativa de interrompê-lo, o pânico se instaura, mas em alguns alunos a apatia ou vontade de desistir toma conta dos pensamentos.
Essas crises existenciais são constantes, na busca por um propósito de vida, questionando os motivos de continuar lutando no lugar de se deixar vencer, acabando com os problemas da vida real.
Ao observar isso com profundidade, o intuito do enredo é desvendar o vazio angustiante que persiste nas pessoas.
Baseada em uma graphic novel digital, All of Us Are Dead entrega momentos engraçados, mas muita reflexão, ao colocar a dificuldade de quem não enxerga sentido na própria existência.
A contaminação acaba se espalhando por toda a cidade, deixando todos completamente fora de si. Afinal, é possível ser um zumbi sem mesmo ter sido infectado? Ou seja, o quanto entramos em um modo automático, estudando, trabalho e seguindo um roteiro pronto sem deixar de viver os nossos sonhos?