Desde sua criação em novembro do ano passado, o Auxilio Brasil, que substituiu o Bolsa Família, vem ajudando cerca de 14,5 milhões de famílias brasileiras que já eram atendidas pelo antigo programa.
Veja ainda: Auxílio Brasil terá novos repasses a partir da próxima segunda-feira
O primeiro pagamento do benefício em 2022 foi finalizado na semana passada. Cerca de 17 milhões de famílias foram atendidas, e o Governo Federal já divulgou as datas dos próximos pagamentos.
O programa, que substituiu o antigo Bolsa Família, começou contemplando 14,5 milhões de famílias, e depois incluiu mais 3 milhões, totalizando mais de 17 milhões de famílias atendidas no país.
Além de ser cadastrado no CadÚnico, o Auxílio Brasil possui algumas regras para que as pessoas sejam beneficiadas por esse programa. Confira:
- Famílias em situação de extrema pobreza: a renda familiar mensal per capita (por pessoa) não pode ser maior que R$ 105;
- Famílias em situação de pobreza: a renda familiar mensal per capita precisa ser de R$ 105,01 a R$ 210;
- Famílias em regra de emancipação: famílias já participantes do programa, cuja renda ultrapassou o valor da linha da pobreza (R$ 200), permanecerão no Auxílio Brasil por mais 2 anos, desde que a renda familiar mensal per capita não supere em duas vezes e meia o valor da linha de pobreza, ou seja, R$ 500.
No mês de fevereiro, os pagamentos começam no dia 14 e seguem até o dia 25. Os primeiros a receber serão os que possuem seu número de cadastro finalizado com o número 1, e no dia 25 receberão os cadastros com final 0.
Para permanecer no programa, as famílias devem atender algumas exigências, como por exemplo:
- Crianças e adolescentes com idade escolar (entre 6 e 15 anos) devem ter, no mínimo, 85% de presença nas aulas;
- Quem tem entre 16 e 17 anos deve ter a frequência escolar, no mínimo, de 75%;
- Crianças menores de 7 anos precisam estar com as vacinas em dia e devem comparecer ao posto de saúde para realizar o monitoramento e acompanhamento do crescimento;
- Grávidas da família devem comparecer às consultas de pré-natal e participar de atividades educativas ofertadas pelo Ministério da Saúde sobre aleitamento materno e alimentação saudável;
- Mulheres de 14 a 44 anos de idade precisam fazer o acompanhamento ginecológico.
O benefício tem pagamento mínimo equivalente a R$ 400. No entanto, o valor pode ser ampliado assim que a família for se encaixando nos demais abonos oferecidos pelo programa.