Famosa pelos seus benefícios medicinais para embelezar os fios de cabelos, a babosa é também usada como alimento em diversos pratos. Aloe vera, popularmente conhecida como babosa, é uma planta composta de um gel pastoso e suculento. Geralmente, cresce em lugares com clima tropical. Seu cultivo é usado para fins medicinais e agrícolas.
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A babosa pode ser consumida como alimento?
No Brasil, o uso da babosa como ingrediente para itens alimentícios é proibido pela Anvisa, pois acredita-se não haver comprovações científicas satisfatórias dos reais benefícios da babosa à saúde.
Mas não é o que pensam mais de 150 países, onde a ingestão da babosa é permitida. Outro contraponto, é a opinião de vários pesquisadores e profissionais de saúde, que defendem o consumo com moderação e supervisão profissional.
Para diversos nutricionistas, a composição química da planta, é rica em vitaminas, A, B, C e E, além de conter a presença de cálcio, potássio, magnésio, vários aminoácidos, enzimas e carboidratos.
Dessa forma, é considerada um alimento indicado para manutenção e prevenção de doenças, como por exemplo, diabetes e depressão. Também existe o entendimento de que a planta beneficia no tratamento de alguns casos de cânceres, porém, ainda são necessários mais estudos que comprovem esse fato.
Quais as contraindicações do consumo da babosa como alimento?
Os efeitos colaterais da ingestão da babosa estão mais relacionados pelo consumo indevido da planta. Podendo causar irritação intestinal, devido às substâncias tóxicas existentes na planta, como antraquinonas. Tais substâncias, têm efeito laxativo, o que ocasiona quadros de diarreia e dores cólicas intestinais.
Quais os cuidados que devemos ter ao consumir a babosa?
Para fazer a ingestão da babosa, é preciso tomar alguns cuidados na hora de descascar a planta. Para usar apenas o gel composto em suas folhas. Outro cuidado necessário, é com a quantidade que será ingerida. Recomenda-se que seu consumo seja de acordo com orientação médica. A babosa, não deve ser usada em substituição de tratamentos terapêuticos convencionais.
Havendo qualquer contraindicação deve-se procurar ajuda médica. E por fim, ressaltamos que seu consumo não deve ser feito por gestantes, crianças, pacientes com inflamações e infecções. Dessa forma, ao decidir pelo consumo o indicado é realizar uma consulta com um nutricionista ou médico.
