O vale-gás tem ajudado muitas pessoas de baixa renda na compra do gás de cozinha. Ele começou a ser pago para as 108 mil famílias que foram atingidas pelas enchentes no final de 2021, no estado da Bahia e, no começo de 2022, para os moradores de Minas Gerais.
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No primeiro mês do ano foi pago para as 5,4 milhões de famílias que estavam cadastradas no programa. A expectativa do governo federal é que o vale-gás chegue também a todos os 17,5 milhões de brasileiros que já recebem o Auxílio Brasil, até 2023.
O cadastro de mais adeptos ao programa do governo será feito aos poucos e serão respeitados os critérios de prioridade e disponibilidade de recursos. Para o ano de 2022, de acordo com dados divulgados pela União, há um orçamento de R$ 1,9 bilhão para o vale-gás e a verba para o Auxílio Brasil será de R$ 89 bilhões.
A previsão é que o programa dure cinco anos e os beneficiários recebam a metade do valor de um botijão de 13kg a cada dois meses.
De acordo com o Ministério da Cidadania, a Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deve fazer a atualização, até o décimo dia útil do mês, do custo médio nacional do botijão de gás nos seis meses anteriores. No primeiro mês de ano o vale-gás pagou R$ 52 aos beneficiários.
O pagamento é feito de dois em dois meses, de modo que só voltará a ser pago em março, mas o valor que será disponibilizados ainda não foi informado.
Para receber o vale-gás não é necessário se cadastrar, mas os dados precisam estar atualizados no CadÚnico ou no Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas).
As famílias receberão o auxílio se estiverem dentro desses critérios:
- Estejam inscritas no CadÚnico e tenham renda mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 606 em 2022);
- Tenham pelo menos um membro que receba o BPC/Loas, pago a idosos acima de 65 anos ou pessoas com deficiência, ambos de baixa renda;
- O dinheiro recebido pelo Auxílio Brasil não é computado para critérios de renda.