O sonho de ser mãe nem sempre é algo que acompanha desde cedo uma mulher. Contudo, é comum que com o passar do tempo surja essa vontade natural de dar à luz um bebê. Por isso, também é normal ter dúvidas quanto à melhor idade para engravidar. Existem várias mulheres que acreditam ser novas demais ou velhas demais para enfrentar uma gestação.
Veja também: Conheça os alimentos que prejudicam a absorção do cálcio
Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Seul, na Coreia do Sul, acompanharam 4 mil mulheres para entender qual é a idade ideal para engravidar. O objetivo da pesquisa é o de reduzir o número de complicações e até mesmo o risco de morte por conta da gravidez.
Qual é a melhor idade para engravidar?
As participantes da pesquisa foram cadastradas e começaram a ser acompanhadas no ano de 2000. O monitoramento durou cerca de 18 anos, sendo que as taxas de mortalidade foram observadas diretamente pelos condutores do estudo.
Vale destacar que embora seja algo natural, a gravidez provoca uma série de alterações fisiológicas no organismo feminino. As mulheres podem apresentar uma série de intercorrências que resultam em problemas para a própria saúde e para a do bebê. Por isso, é muito importante o acompanhamento médico de um obstetra confiável.
O que o estudo concluiu?
De acordo com as informações da pesquisa, as mães que tiveram o primeiro filho ainda adolescentes e as que tinham idade mais avançada estavam em maior risco. As causas foram probabilidades maiores de derrames e doenças cardíacas. Enquanto isso, as mulheres que tinham em torno de 25 anos foram as que melhor lideram com a gravidez.
As mães jovens, com cerca de 16 anos, enfrentaram diversos problemas sociais e foram obrigadas a paralisar a vida muito cedo. Isso fez com que elas desenvolvessem problemas em decorrência de questões mentais. Elas tinham que lutar mais contra obesidade e depressão, por exemplo.
Enquanto isso, as mulheres mais velhas podem ter mais dificuldade em recuperar a saúde como era antes da gravidez. O estresse que envolve a maternidade somada à carreira profissional também eleva as chances de problemas cardíacos aparecerem.
