Um estudo liderado pela Universidade da Austrália Ocidental fez uma descoberta importante que pode mudar a forma de se estudar o Alzheimer. Isso porque o grupo de investigadores descobriu que existe uma ligação da doença com baixos índices de testosterona.
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Durante a pesquisa, foram analisados registros médicos de 159.411 homens, com idade média de 61 anos. A coleta de dados, que durou sete anos, mostrou que 826 pacientes analisados desenvolveram demência, sendo 288 deles a doença de Alzheimer.
Os homens que apresentaram esse problema foram aqueles com a testosterona baixa. O resultado mostrou que o risco de desenvolver demência é maior em homens nessa condição, cerca de 43% de chances e, no caso do Alzheimer, a probabilidade sobe para 80%.
“Aqueles que desenvolveram demência durante o acompanhamento eram mais velhos, tinham menos qualificações universitárias e um histórico maior de depressão, lesão cerebral traumática e uso de drogas”, ressalta o estudo, publicado na revista Alzheimer’s and Dementia.
Por fim, é importante informar que a média de idade do diagnóstico de demência foi na faixa etária dos 70 anos, porém, durante o estudo, 676 dos homens que participaram da pesquisa apresentaram algum problema relacionado à mente tão logo aos 65 anos de idade.
