Após invasão da Ucrânia, gás de cozinha tem importação zerada

Governo decide zerar as alíquotas de importação (Pis/Pasep e Cofins) do gás de cozinha para reduzir o impacto econômico gerado pela invasão da Ucrânia.



A Agência Nacional do Petróleo (ANP) afirmou que o gás de cozinha superou o preço de R$ 100 por botijão em todo o país. Diante disso, o governo federal decidiu zerar os impostos referentes ao Pis/Pasep e ao Cofins que recaem sobre o produto. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (9) e combina com a intenção de segurar os preços dos combustíveis por alguns meses.

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O pacote de soluções tem relação com os impactos da invasão da Ucrânia pelos Russos. A guerra no leste europeu deve impactar o preço de commodities como trigo e petróleo em todo o mundo. O governo segurou o preço do gás para amenizar a alta iminente dos preços em curto prazo.

Importação zerada no gás de cozinha: preço chegou aos R$ 140

No caso do gás de cozinha, a alíquota zero vale somente para o produto envasado em botijões tradicionais de 13 kg. Ou seja, apenas o uso doméstico do gás será impactado pela atitude do governo em reduzir o preço.

A expectativa, portanto, é a de que o gás fique mais barato para os consumidores brasileiros. Essa notícia aparece como um sopro refrescante em meio a tantos aumentos recentes. Vale destacar que o GLP (gás de cozinha) chegou aos R$ 140 em diversos municípios brasileiros.

Há um ano, o produto era comercializado por cerca de R$ 80, sendo que antes da pandemia o valor beirava os R$ 60. Em outras palavras, em apenas 2 anos, o gás mais do que dobrou de valor no orçamento das famílias brasileiras.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço mais barato atinge hoje R$ 109,40. Já o valor mais caro está nos R$ 140, conforme mencionado anteriormente.

Impactos da guerra na Ucrânia para a economia

Com a recente invasão da Ucrânia pelos russos várias sanções foram aplicadas ao país invasor. Dessa maneira, a economia global sofrerá com impactos diretamente ligados a produtos básicos, como trigo e petróleo.

Os combustíveis devem encarar nova rodada de elevação dos preços nos próximos meses. Os especialistas preveem que será difícil segurar o impacto no orçamento dos brasileiros.




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