O auxílio emergencial acabou sendo a principal ajuda que o brasileiro teve durante esses tempos de crise. Todos sabemos o estrago que a pandemia da covid-19 causou na vida dos brasileiros, com muitas empresas fechando e pessoas ficando desempregadas.
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Dessa forma, o auxílio veio como uma forma de ajudar essas pessoas a conseguirem colocar comida na mesa, e, assim que o programa acabou, muitas pessoas lamentaram, já que, apesar de ele ter terminado, a crise financeira se manteve, e, em alguns aspectos inclusive, até piorou.
Porém algumas pessoas tiveram o alívio de saber que poderiam continuar recebendo o auxílio de alguma maneira, e agora isso pode estar mais perto de se tornar realidade, caso as coisas deem certo na Câmara dos Deputados. Isso porque está em tramitação um projeto que tem como objetivo tornar o auxílio permanente, no valor de R$ 1.200 mil por mês, mais alto do que o auxílio pago originalmente.
Quem orquestrou o projeto foi o ex-deputado Assis Carvalho do PT, e a ideia é que ele beneficie as mulheres que são provedores de famílias monoparentais, também chamadas de chefes de família, isto é, as mães que precisam comandar o lar sozinhas.
Mas, por enquanto, mesmo essas pessoas vão ter que esperar, isso porque o benefício social ainda precisa passar pelo plenário. Apesar disso, existe uma certa confiança em seu sucesso, uma vez que ele já foi aprovado pela Comissão de Direitos da Mulher.
Também conhecido como PL 2099/20, o projeto será discutido na Comissão de Seguridade Social da Família, o CSSF, e só então teremos novidades sobre o assunto.
Outro motivo para se estar confiante com o projeto, é que ele é apoiado por várias frentes dentro da câmara. Como pela deputada Erika Kokay, do PT do Distrito Federal, que comentou que as mulheres chefes de família sobrevivem muitas vezes sozinhas e precisam do auxílio para prover sustento aos seus filhos.
– “Para as mulheres chefes de família, a situação é ainda mais dramática, pois, em muitos casos, não contam com o apoio por parte dos pais de seus filhos e ainda assim devem sozinhas sustentar seus lares” – comentou a deputada.
Vale lembrar ainda que a ideia do projeto é fazer com que mulheres maiores de idade, que não tenham companheiro ou cônjuge e que estejam cuidado de uma pessoa que seja menor de idade, recebam um auxílio, e esse auxílio seria no valor de um salário mínimo.
Para receber, a família deve ter renda por pessoa de até no máximo meio salário mínimo, isto é, R$ 606, ou ainda uma renda familiar total de até três salários mínimos, que hoje equivale a R$ 3.636 mil.
Você deve se atentar para o fato de que, em caso de o auxílio ser mais vantajoso para a pessoa do que o Auxílio Brasil, que atualmente é o benefício que busca ajudar pessoas de pouca renda, o menos vantajoso vai ser suspenso.