O aumento nos preços dos combustíveis impulsiona a inflação antes das eleições de outubro, colocando a política de preços da Petrobras sob pressão em meio ao aumento do petróleo bruto acima de US$ 100/bl.
Os preços da gasolina, etanol e do diesel no varejo subiram de forma estrondosa e quebraram recordes. Esse fator levou o governo brasileiro a decidir aprovar subsídios e medidas emergenciais para reduzir impostos e proteger os consumidores finais da variação de preços.
Nesta quinta-feira houve uma grande ida aos postos de combustíveis de todo o país. Muitos motoristas correram para tentar abastecer com os preços antigos, porém, a maioria dos postos foram mais ágeis e atualizaram os valores nas bombas rapidamente.
Medidas
Se os preços continuarem subindo – como muitos analistas esperam – eles podem prejudicar o crescimento econômico, forçar a redução do consumo e, em alguns casos, desencadear distúrbios políticos.
Os preços de referência globais do petróleo estavam sendo negociados em torno de US$ 115 o barril na quinta-feira, acima dos cerca de US$ 80 por barril no final do ano passado.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse na segunda-feira que vai reunir esforços para aprovar um projeto de lei que congela os preços dos combustíveis no país, que subiram 49 por cento nos últimos 12 meses.
No entanto, seu esforço só começará em fevereiro, quando os legisladores voltarem das férias de fim de ano.