O gás de cozinha é sem sombra de dúvidas um dos itens mais necessários dentro da casa do brasileiro. A grande maioria hoje utiliza os tradicionais botijões de gás para poder preparar seu alimento, e exatamente por isso é uma pena que, nos dias atuais, tantos brasileiros estejam tendo dificuldade em comprar esse item tão essencial.
Veja também: Gasolina chega a R$ 11 no Acre e taxistas param: “Combustível ou carne”
Recentemente, a Petrobras anunciou mais um aumento no gás, e, como o preço já vinha caro e as pessoas já vinham reclamando da dificuldade de arcar com esse custo, agora as coisas vão ficar ainda mais complicadas. E se engana quem pensa que apenas o consumidor comum é que está sendo prejudicado nessa história.
Muitos pequenos comerciantes vendem botijões e também acabam sendo muito prejudicados. Isso porque a venda acaba caindo bastante, principalmente pelo fato de que existem algumas pessoas que literalmente desistem do gás e começam a pensar em meios alternativos para cozinhar, como a utilização de fogões a lenha. Isso é ruim para o comerciante que não tem culpa do aumento e mesmo assim deixa de vender, e é ruim também para o consumidor, uma vez que cozinhar dessa forma pode fazer mal à saúde.
Como uma tentativa de sair desse sufoco todo, as pessoas podem recorrer ao Auxílio Gás, um projeto do governo que visa ajudar as pessoas com uma parte da quantia necessária para se comprar um botijão. Por mais que o auxílio seja apenas no valor R$ 50, já é um tipo de ajuda para os mais necessitados, principalmente porque são eles justamente as pessoas que o benefício visa atender: os mais necessitados.
Quem pode fazer parte do programa?
Tanto é que, para fazer parte do auxílio, você precisa ter até um salário mínimo de renda per capita na sua casa, e, além disso, a pessoa que quer ser beneficiário também precisa obrigatoriamente estar cadastrada no CadÚnico, algo que o governo vem exigindo para todos os programas de auxílio a pessoas de baixa renda, como o próprio Auxílio Brasil também.
Se você quer receber esse auxílio, não é necessário se inscrever diretamente no programa, basta você se registrar no CadÚnico, caso ainda não esteja, e resolver tudo por meio dele. Para tanto, você vai precisar entrar em contato com a prefeitura da sua cidade para entender melhor qual é a melhor maneira de se fazer isso, já que o processo pode mudar de cidade para cidade. O Cras, Centro de Referência em Assistência Social, geralmente é o lugar mais tradicional para se fazer o seu cadastro.
Para fazê-lo, a pessoa vai precisar portar consigo o título de eleitor e CPF. Além disso, embora não seja obrigatório, é recomendado levar também um comprovante de residência, como uma conta de água ou de luz. Dessa forma, assim que você se cadastrar, as pessoas responsáveis poderão orientá-lo melhor sobre os programas.