O governo federal anunciou no fim de fevereiro que vai implementar o novo modelo de Carteira de Identidade Nacional (CID) em todo o Brasil. O documento unificará o registro em todas as unidades da federação por meio do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).
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A documentação terá visual único para todos os cidadãos, constituída de dados pessoais e biométricos (foto do rosto e digitais de todos os dedos das mãos). O tamanho será reduzido em relação do RG atual.
O prazo estabelecido para que os institutos de identificação se adequem ao novo RG vai até março de 2023. A partir do recebimento, será possível consultar o documento pela internet.
O que muda com o novo RG?
Além da já mencionada numeração única, a autenticidade poderá ser checada até mesmo offline, via QR Code. Confira outras mudanças:
- Poderá ser considerado um documento de viagem, uma vez que será emitido no padrão internacional.
- Terá o mesmo código que consta nos passaportes, chamado de MRZ (Machine Readable Zone), que pode ser lido por equipamentos.
- Acesso à carteira de identidade digital pelo portal Gov.br.
- Manutenção do número em caso de perda e solicitação em outro estado.
Vale destacar que o documento será aceito apenas em viagem pelos países do Mercosul. Para outros territórios, a apresentação do passaporte continua sendo exigida.
Processo de emissão
A emissão do novo RG pelos estados será feita em três passos:
- Recolhimento de impressões digitais dos cidadãos que serão inseridos na BDCN (Base de Dados de Identificação Civil Nacional).
- Download do aplicativo DNI (Documento Nacional de Identidade) e realização de um pré-cadastro.
- Comparecimento a ponto de atendimento físico ou virtual das secretarias de Segurança Pública para finalizar o processo.
O documento de identidade usado atualmente terá validade de 10 anos para os cidadãos com até 60 anos de idade, e indeterminada para idosos acima dos 60 anos.