A prática de segurar o animal de estimação certamente não é a ação que os tutores devem utilizar em momento algum. Embora seja comum presenciar pessoas segurando animais pela pele do pescoço, isso nunca deve ser feito. O animal pode sofrer danos físicos e emocionais por conta desse ato. Para entender melhor o assunto, continue a leitura deste texto.
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Quais são os riscos de segurar o animal pelo cangote?
Primeiramente, se você ainda está confuso, “segurar pelo cangote” seria o mesmo que segurar o cão ou gato pela dobra da pele abaixo da nuca. Existe um mito popular de que essa região é pouco ou nada sensível, sendo que o bichinho não sentiria qualquer dor ou desconforto. Essa crença surge da observação de fêmeas que carregam os filhotinhos com mordidas no mesmo local.
Contudo, esse tipo de afirmação está totalmente equivocada. Você precisa ter em mente que um filhote recém-nascido é extremamente leve, além da proporção de pele ser maior. Por isso, as mães felinas e caninas podem morder e suspender o pequeno filhote dessa forma. Entretanto, conforme o animal se desenvolve, a situação muda completamente de figura.
Pegar animal pelo cangote causa dor
Ao contrário do que se acredita, o cangote é altamente sensível, a ponto de paralisar os animais quando segurados por ele. Nervos, vasos sanguíneos e músculos passam por ali e segurar o seu pet assim vai causar dor e bastante desconforto. Mais do que isso, a pressão no cangote pode ser irradiada para boca, olhos e acaba provocando uma série de danos.
Pode gerar traumas e medo
Como mencionado, muitas vezes o pet fica paralisado quando é preso pelo cangote. A região é altamente sensível e deixa o bicho em estado de choque, ou seja, com medo. Suspender o cachorro ou o gato segurando pelo pescoço pode gerar traumas e ter reflexos na personalidade do seu animal.
Na dúvida, não fique suspendendo o animal do chão por qualquer motivo. O peso corporal pode fazer com que apareçam ferimentos, torções, fraturas e distensões musculares. Em caso de algum sintoma, procure o médico veterinário.