Compartilhar senha com um amigo e dividir a mensalidade da Netflix é uma ideia que já existia antes da pandemia, mas depois se popularizou. Antes o que era feito entre a família ou parentes, agora é uma alternativa até para pessoas que nem se conhecem na vida real.
Vários usuários residentes em países diferentes conseguem trocar dados com facilidade, usando os serviços de maneira mais econômica, mas nada positiva aos responsáveis pelo aplicativo.
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Formalmente, não é considerado um uso indevido do site, no entanto, não é necessário muito esforço para entender como isso impacta os ganhos financeiros da companhia.
Se uma pessoa compartilha seu perfil com mais duas, a receita diminui, gerando um custo para um cliente interessado que não é pagante. Mas a solução envolve muitas dúvidas ainda, devido ao aumento da competitividade e o risco de aumentar os valores.
A Netflix deseja mesmo cobrar para que as pessoas compartilhem a senha?
De acordo com o Diretor de Inovação da transmissão por assinatura, Chengyi Long, algumas alternativas estão sendo testadas com o intuito de não impactar negativamente a experiência dos clientes. As primeiras experiências de cobrança vão acontecer nos seguintes países: Chile, Peru e Costa Rica, onde quem não mora sob o mesmo teto terá um acréscimo de US$ 2,99, aproximadamente R$15 por pessoa adicionada.
Cobrar a mais pode espantar quem deseja ver séries e filmes? Talvez! Por isso decidiram realizar certas observações. Apesar de confirmar o aumento das mensalidades, a Netflix tem se esforçado para ampliar seu portfólio. Conteúdos exclusivos e produções originais chamam a atenção e fazem do canal um excelente competidor. No Brasil não há previsão para a implantação dessas mudanças cobrando taxas por compartilhamento de senha.