A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória que define o piso permanente de R$ 400 do Auxílio Brasil. O texto seguiu para o Senado, que tem até 16 de maio para votação. Nas palavras do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o auxílio é fundamental e naturalmente será aprovado.
Leia mais: Grana no bolso: conheça 4 tipos de revisões dos benefícios do INSS
A declaração foi dada por Pacheco durante uma entrevista para a imprensa. O presidente do Senado também disse que a votação será colocada em pauta dentro do prazo.
Votação no Senado
A votação no Senado deve acontecer já nos próximos dias para que seja mantido o prazo máximo de 16 de maio. Em relação ao valor do benefício, o presidente do Senado disse que existe uma tendência de se manter em R$ 400.
“Da nossa parte, do Senado Federal, nós temos uma grande responsabilidade fiscal. É muito importante dar assistência às pessoas que precisam”, disse Pacheco. Ele também destacou o momento de instabilidade, ao justificar o motivo da manutenção do Auxílio Brasil em R$ 400, já aceito pela Câmara dos Deputados.
As afirmações foram feitas pelo presidente do Senado nesta quarta-feira, 27. A garantia de que a Medida Provisória vai passar por votação no Senado dentro do prazo vem como um alívio para as famílias que recebem o benefício do Auxílio Brasil.
Caso contrário, a MP perderia a validade. Com isso, o valor mínimo de R$ 400 deixaria de ser garantido e as famílias teriam o Auxílio Brasil reduzido para R$ 227.
De acordo com a votação na Câmara, a MP teve a aprovação de 418 deputados. Apenas sete votaram contra. Inicialmente o benefício extraordinário estava previsto para ter fim em dezembro deste ano.