Com a notícia de que o Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC) estaria liberando baixas quantias do dinheiro “esquecido” (muitas abaixo de R$ 1), poucos brasileiros foram atrás dos saques liberados.
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Dados da autoridade monetária mostram que foram retirados apenas R$ 321 milhões dos R$ 3,9 bilhões disponíveis para devolução. Desse total, R$ 306 milhões foram repassados a pessoas físicas e os demais R$ 15 milhões para pessoas jurídicas (donos de empresas).
Essa quantia representa apenas 8,2% do montante liberado na primeira fase de consulta e saque do dinheiro esquecido em bancos.
Nova fase do dinheiro esquecido
Quem perdeu a oportunidade de participar da primeira fase do SVR, cuja repescagem terminou no dia 16 de abril, deverá a aguardar a próxima, que será a segunda fase do dinheiro esquecido.
Na nova etapa serão incluídas novas fontes de saldos residuais, que totalizarão mais de R$ 4,1 bilhões em recursos deixados para trás.
A origem do dinheiro virá de cobranças indevidas de tarifas ou obrigações de crédito não previstas, contas de pagamento pré-pagas e pós-pagas que foram encerradas com saldo disponível, além de demais situações que exigem a devolução de valores pelas instituições financeiras.
Quando sacar o dinheiro esquecido em bancos?
Em razão da greve dos servidores, o Banco Central precisou adiar a liberação da nova data de consulta e saque do dinheiro esquecido. A previsão era liberar os acessos a partir do dia 2 de maio, processo que só deve acontecer em outra data, ainda não anunciada.
Até lá, basta acompanhar as atualizações do valoresareceber.bcb.gov.br que, nesta rodada, também trará valores a receber de cidadãos falecidos. Lembrando que para realizar a devolução do dinheiro, a pessoa precisa ter uma conta Gov.br nível prata ou ouro.