No universo “numismático” dos apaixonados em colecionar moedas, existem itens que são verdadeiras raridades. Em muitos casos, eles são considerados relíquias e podem valer boas quantias em dinheiro quando vendidas. Uma delas é a nota de R$ 1 que ficou rara ano após ano.
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A nota de R$ 1 circulou oficialmente no Brasil entre os anos de 1994 e 2005, com impressões sob comando da Casa da Moeda do Brasil. Após esse período, houve o fim das tiragens de cédulas, permanecendo apenas as moedas que estampam em sua face o valor de R$ 1.
Com isso, a nota de R$ 1, que ficou difícil de ser encontrada, passou a valer bastante. Mas atenção: não é qualquer cédula. É o que explica Bruno Pellizari , diretor social e de divulgação da Sociedade Numismática Brasileira (SNB).
Segundo ele, os critérios que definem o valor de mercado de uma peça incluem o seu estado de conservação, a demanda do mercado e, principalmente, a quantidade de itens que foram produzidos na tiragem.
O especialista cita como exemplo algumas moedas do Império que, apesar de antigas, hoje valem poucos reais. O motivo é porque elas foram emitidas em grandes quantidades.
Mas, afinal, qual nota de R$ 1 ficou rara e pode valer uma boa quantia em dinheiro?
Atualmente, existe um modelo de cédula de R$ 1 que pode atingir valor de mercado de R$ 275. Trata-se das notas de R$ 1 de cor verde e com desenhos da Efigie da República, além de um beija-flor.
No entanto, a nota em questão, considerada a mais rara, é a que junto à numeração podem ser vistas as letras BA. Além disso, ela foi assinada por Pedro S. Malan e Gustavo J. L. Loyola. Peças com essas características fazem parte das séries que vão de 0001 até 0072.
Observe a imagem a seguir:
Ou seja, basta encontrar uma dessas por aí para ter uma boa oportunidade de fazer dinheiro.
Por outro lado, diferentemente dessa, as demais cédulas de R$ 1, em suas diversas versões, podem atingir valor de venda entre R$ 10 e R$ 95, principalmente se elas estiverem em “flor de estampa” – classificação dada a uma nota sem nenhuma avaria.