Produtos químicos de decomposição lenta podem sobrecarregar o fígado

Muitas substâncias químicas podem causar danos à saúde de inúmeros organismos vivos como o mercúrio nos rios, no entanto, com a evolução das pesquisas, mais elementos perigosos vêm sendo encontrados.



Alguns ácidos estão presentes em massa nas indústrias, como ácido perfluorooctanóico (PFOA), perfluorooctano sulfonato (PFOS) e ácido perfluoro nonanoico (PFNA). Os nomes são todos complicados, mas o malefício é o mesmo, porque essas substâncias têm o potencial de causar problemas irreversíveis no corpo. Isso porque sua composição estimula a produção de gordura no fígado, sobrecarregando o órgão. 

Veja também: Você não vai acreditar: leis estranhas pelo mundo

Um estudo publicado na ‘’Environmental Health Perspectives’’, revista que reúne artigos científicos, usou outras pesquisas já realizadas e testes em roedores. Foi constatado que determinadas matérias manipuladas em laboratórios tinham a capacidade de contaminar seres vivos devido a lentidão da sua decomposição. Os testes revelaram que os animais em contato com as partículas, conhecidas como PFAS, foram prejudicados. 

 

Por que o ácido impacta negativamente o fígado e quais os perigos para os seres humanos? 

As composições do PFOS, PFOA e PFNA apresentam uma enzima que se chama alanina aminotransferase, uma enzima hepática destrutiva. Ao impedir que as células funcionem corretamente na região infra-hepática, o sistema fica impossibilitado de quebrar moléculas de gordura.  Sendo assim, o risco de falência é alto, considerando o transplante uma das únicas alternativas de reverter o quadro clínico. 

As experiências relacionadas ao metabolismo humano ainda não são tão robustas e precisam de mais profundidade. Porém, a conclusão retirada da análise com ratos permitiu criar um alerta na comunidade científica de que determinados compostos no meio ambiente comprometem a sua preservação e o bem estar das pessoas. A esteatose hepática é de alto risco e deve ser evitada ao máximo, levantando a necessidade de prolongar as pesquisas.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário