O governo federal quer incentivar a emancipação de beneficiários do Auxílio Brasil. Para isso, criou um abono mensal no valor de R$ 200 para quem consegue um emprego com carteira assinada, com repasses garantidos pelo prazo de dois anos.
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Segundo o deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), o objetivo é estimular os cidadãos a saírem da condição de extrema pobreza e pobreza. O plano é fazer isso sem ameaçar a renda da família com o corte imediato dos pagamentos.
“É uma mudança também na concepção da forma como o Estado brasileiro trata o cidadão mais necessitado. Antes, se conseguia um emprego perdia o benefício. No Auxílio Brasil, se o beneficiário consegue um emprego com carteira assinada, ele tem a garantia de permanência por mais dois anos e benefícios de mais R$ 200“, afirmou Roma em entrevista à Jovem Pan News.
“É aproximar o Estado das camadas mais pobres da população, buscando promoção dos cidadãos para que possam superar a condição pobreza”, completou.
Pré-candidato ao governo da Bahia, Roma também falou sobre a importância da ampliação do programa desde que ele substituiu o Bolsa Família. “No Estado da Bahia, por exemplo, mais de duas milhões de famílias são beneficiadas com o Auxílio Brasil. São mais famílias recebendo do que pessoas com carteira assinada no Estado. Dá para ter noção da importância do fortalecimento de programas como o Auxílio Brasil, que vai além do valor e da estrutura de proteção social”, disse.
Ele acredita que a iniciativa é um avanço na maneira como o governo “trata o cidadão mais necessitado”, e que ela “consegue trazer justiça social”.
