Você já ouviu falar que a Terra pode ser considerada como um planeta vivo? Pois é, muitos geólogos lidam dessa forma com o nosso mundo, porém uma pesquisa atual foi mais além. Um artigo publicado no International Journal of Astrobiology sugere que a terra por ter sua própria inteligência.
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A Terra é um planeta vivo?
Quando fala-se que a Terra é um planeta vivo, deve-se filtrar esse conceito para não cometer equívocos e entrar no absurdo. Sim, os seres humanos habitam um planeta vivo, já que a terra está em constante transformação.
Você pode não notar, mas a crosta terrestre muda diariamente. Ela se mexe, da mesma forma que o mar tem maré, a terra também tem. Além disso, há o clima que permanece em constante alteração, junto de campos eletromagnéticos e muitas outras informações.
Contudo, a pesquisa citada acima classifica a Terra como sendo detentora de uma “inteligência planetária”. Seria uma espécie de conhecimento coletivo acumulado que se alia à cognição do mundo inteiro.
Planeta vivo e inteligência planetária são conceitos úteis
Entender que a Terra é um planeta vivo e usar o conceito de inteligência planetária pode ser bem útil. Os pesquisadores acreditam que esses termos podem ajudar a lidar com questões globais. Dentre elas, destacamos a famosa mudança climática. Mais do que isso, os dados têm potencial para ajudar os estudos que buscam por vida em outro lugar do universo.
As análises citam espécies de fungos subterrâneos que seriam capazes de se comunicar em uma vasta rede, em larga escala. Essa conexão, poderia gerar um nível de contato diferente e mais sútil do que estamos acostumados.
“Ainda não temos a capacidade de responder comunitariamente pelos melhores interesses do planeta”, disse Adam Frank, um dos pesquisadores do estudo. “Estamos dizendo que as únicas civilizações tecnológicas que podemos ver – as que devemos esperar ver – são aquelas que não se mataram, o que significa que devem ter alcançado o estágio de uma verdadeira inteligência planetária ]…]. Esse é o poder desta linha de investigação. Ele une o que precisamos saber para sobreviver à crise climática com o que pode acontecer em qualquer planeta onde a vida e a inteligência evoluam”, finalizou.
