Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aguardam com expectativa a liberação do 14º salário. A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados desde 2020, segue em análise pelas comissões da Casa. O valor previsto é de dois salários mínimo, hoje em R$ 2.424. Mas será que há chances de ela ser aprovada?
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De acordo com o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), autor do projeto do 14º salário do INSS, a proposta está avançando. Atualmente, o texto ganhou um relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o deputado Ricardo Silva (PSD-SP). Ele dará continuidade ao andamento do abono extra.
O parlamentar ressalta que projeto já passou por duas comissões, a de Seguridade Social e Família e a de Finanças. Sendo assim, a aprovação na CCJ será terminativa, tornando dispensável a necessidade de votação em plenário. Depois de aprovada, ele seguirá direto para análise no Senado Federal.
Ajuda aos aposentados
Para Mattos, a antecipação do 13º salário do INSS só mostra a necessidade da liberação do 14º salário. Ele ressalta que o pagamento adiantado da gratificação natalina deixará os segurados sem recursos para o fim do ano.
Outro argumento do deputado em defesa do seu projeto é o de que os aposentados do INSS não tiveram acesso ao auxílio emergencial durante a pandemia. O grupo, inclusive, teve que usar boa parte do seu benefício para cobrir os gastos das famílias quando houve o período de isolamento social.
Para ele, a liberação do 13º salário no primeiro semestre não representa um dinheiro extra, mas um adiantamento daquilo que já é direito dos aposentados e pensionistas. Caso seja liberado, a estimativa é de que o 14º salário tenha custo estimado em R$ 40 milhões.
