O presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta quarta-feira, 15, que pretende dobrar o vale-alimentação de todas as categorias do funcionalismo. A decisão foi uma forma de compensar o reajuste salarial de 5% prometido ao funcionalismo. Segundo o mandatário, o aumento no benefício “está praticamente acertado”.
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Durante entrevista para um canal no Youtube, Bolsonaro falou mais sobre a decisão sem, no entanto, informar qual será o custo e o impacto aos cofres públicos. “Resolvemos ultimar estudo para dobrar vale-alimentação de servidores”, declarou o presidente.
Conforme apurado pelo sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o Broadcast Político, o governo já está em fase final acerca dos estudos sobre as restrições que uma possível ampliação do benefício pode gerar, principalmente em ano eleitoral.
Representantes dos servidores se pronunciam
Hoje em dia, os servidores ativos que exercem suas funções para a União recebem um total de R$ 458 referente ao vale-alimentação. Nas previsões do governo, a quantia deve ultrapassar R$ 600 mensais. Apesar do anúncio, representantes do funcionalismo criticam a atitude.
“Reajustar apenas o vale-alimentação é um verdadeiro desrespeito aos servidores, sobretudo aos aposentados, que nem sequer esse reajuste terão, pois não recebem vale-alimentação”, destaca Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).
De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o governo tem como prazo o fim de junho para decidir a respeito do aumento para a categoria de trabalhadores. Os servidores públicos que atuam na esfera federal reivindicam um reajuste salarial de R$ 19,9%. Eles alegam que o salário está congelado há mais de cinco anos.
