Mais de 481 mil trabalhadores de todo o país ainda não resgataram o benefício de até R$ 1.212 ao qual têm direito. Desse total, 325.842 são servidores públicos de um das três esferas do governo, e outros 155.923 são funcionários de empresas privadas.
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O abono salarial PIS/Pasep é um direito de quem trabalha com carteira assinada por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano considerado para apuração. Também é preciso ter recebido até dois salários mínimos por mês, em média, naquele ano.
As duas últimas exigências para ter acesso ao repasse é estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, além de estar com os dados corretamente informados pelo empregador na RAIS/eSocial.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, “houve reprocessamentos e tratamento dos abonos que estavam notificados”. Sendo assim, muita gente que achou que não ia receber teve o recurso depositado em março.
Valor do abono PIS/Pasep
Cada cidadão que se enquadra nas regras pode sacar até um salário mínimo (R$ 1.212), de acordo com a quantidade de meses trabalhador no ano-base. Desta vez, o período de trabalho considerado é o ano de 2020. Veja a tabela:
Meses trabalhados | Valor |
1 | R$ 101,00 |
2 | R$ 202,00 |
3 | R$ 303,00 |
4 | R$ 404,00 |
5 | R$ 505,00 |
6 | R$ 606,00 |
7 | R$ 707,00 |
8 | R$ 808,00 |
9 | R$ 909,00 |
10 | R$ 1.010,00 |
11 | R$ 1.111,00 |
12 | R$ 1.212,00 |
Consulta do abono salarial
O trabalhador pode consultar datas, valores e outras informações sobre o abono PIS/Pasep no aplicativo Carteira de Trabalho Digital, portal gov.br ou telefone 158. Outra opção é entrar em contato com o banco pagador:
- Caixa Econômica Federal (PIS): aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem;
- Banco do Brasil (Pasep): telefones 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 729 0001 (interior).