Pesquisas mostram que mais de 48% dos brasileiros ainda não investem no mercado de criptomoedas por falta de conhecimento sobre o assunto. Apesar disso, muitos dos que estão mais habituados com esse tipo de investimento andam com o pé no freio de um tempo para cá. Saiba os motivos de as pessoas estarem investindo menos em criptos.
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O fato é que são vários os perfis de investidores. Tem quem aposte na valorização das criptomoedas ao longo dos tempos, enquanto outros só acreditam no retorno em curto prazo. Ainda há aqueles investidores que apenas querem diversificar a carteira.
Investindo menos em criptomoedas
De acordo com os especialistas, a grande maioria dos brasileiros tem o perfil conservador. Sim, conservador a tal ponto que muita gente ainda prefere deixar o dinheiro parado na poupança.
Contudo uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que, mesmo com o comportamento desse grupo em específico, o ainda Brasil tem se destacado com mais pessoas investindo em criptomoedas. Os brasileiros até já apostam mais em criptos do que os ingleses e franceses.
Apesar disso, foi percebido que houve queda no número de pessoas físicas que negociaram criptomoedas nos últimos seis meses. Os dados são referentes à compra e venda.
O número caiu de 531,6 mil para 297,5 mil nesse meio-tempo. As informações foram declaradas à Receita Federal pelas empresas de negociação de criptomoedas, conforme apuração do valor.
Em entrevista ao portal, o diretor da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), Bernardo Srur, disse que em situações de desvalorização, os investidores ficam com as criptos em carteira, à espera do melhor momento para a compra e venda.
O bitcoin, por exemplo, é a principal criptomoeda do mercado. O valor está no menor nível em 18 meses. O motivo, segundo especialistas, é a economia global. Em outras palavras, não se trata de um problema das criptomoedas, mas sim do risco de recessão, da alta inflação e dos juros que não param de subir.
A diminuição das negociações se justifica pela espera dos investidores.
Esse será o pé no freio das pessoas até a chegada do momento mais adequado para comprar e vender.