O Casa Verde e Amarela, programa habilitação do governo federal, adotou novas regras para ampliar o público atendido. Com a novidade, o acesso à casa própria com condições especiais deve ficar fácil para os brasileiros.
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As mudanças também atendem uma demanda do setor de construção civil, que sofre com a pressão da inflação sobre os custos. Nesse sentido, elas promovem um incentivo à entrega de novos projetos pelas empresas.
Mudanças no Casa Verde e Amarela
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou a ampliação das faixas de renda que dão acesso ao programa. A partir de agora, famílias com renda de até R$ 8 mil podem financiar imóveis pelo programa. Veja como ficou:
- Faixa 1: renda de até R$ 2,4 mil mantida;
- Faixa 1,5: renda de R$ 2,4 mil a R$ 2,6 mil passa para de R$ 2,6 mil a R$ 3 mil;
- Faixa 2: renda de R$ 2,6 mil a R$ 3 mil passa para de R$ 3 mil a R$ 4,4 mil;
- Faixa 3: renda de R$ 3 mil a R$ 7 mil passa para de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil.
As taxas de juros do programa seguem entre 4,25% e 7,16% ao ano, bem abaixo de outras poções existentes no mercado. As novas regras vão ampliar o número de famílias com acesso aos financiamentos imobiliários oferecidos pela Caixa Econômica Federal.
E quem não se enquadra nas faixas de renda?
Famílias com renda acima de R$ 8 mil que não têm acesso ao Casa Verde e Amarela podem se enquadrar na linha Pró-Cotista, que utiliza exclusivamente recursos do FGTS. Para esse grupo, as taxas de juros foram reduzidas até 31 de dezembro de 2022.
Imóveis com valor de até R$ 350 mil podem ser adquiridos com juros equivalentes à Taxa Referencial (TR) mais 7,66% durante o período mencionado. Até então, o custo era de TR + 8,66% ao ano.