A 2ª fase de consulta ao “dinheiro esquecido” em bancos pelo Sistema Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC) estava prevista para começar no mês de maio deste ano. No entanto, a deflagração da greve dos servidores da instituição acabou atrasando o processo de liberação da nova etapa de resgate de recursos deixados para trás pelos brasileiros.
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Ou seja, o cronograma de desenvolvimento das melhorias para a nova fase do site de consultas acabou atrasando por conta da paralisação. A 1ª fase de consultas e saques do dinheiro esquecido terminou em abril, tendo havido inclusive um período de repescagem para quem perdeu as datas do calendário inicial.
Novidades na consulta ao dinheiro esquecido
A nova fase de consulta para quem possui valores a receber em bancos e instituições terá novidades, como sete novas fontes de recursos não sacados. São elas:
- Valores de tarifas cobradas indevidamente;
- Valores de parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito também cobradas indevidamente;
- Valores de entidades em liquidação extrajudicial;
- Valores do Fundo Garantidor de Crédito;
- Valores do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito;
- Valores de contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; e
- Valores de contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível.
Esse número aumenta e muito as chances de mais pessoas terem algo para resgatar. O total a ser liberado para devolução será de R$ 4,1 bilhões.
2ª fase do dinheiro esquecido já começou?
Infelizmente não. O BC anunciou recentemente que ainda não tem uma nova data de início da 2ª fase do dinheiro esquecido. Quem acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br se depara com a seguinte mensagem:
“As consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) estão temporariamente suspensas para aprimoramento. Em breve, o Banco Central divulgará: a data de reabertura do sistema para novas consultas e resgate dos saldos existentes; e informações sobre valores de falecidos. Enquanto isso, estamos trabalhando em melhorias do SVR e na inclusão de novos valores.”
Apesar da negativa, não há com o que se preocupar. Isso porque o direito aos recursos serão mantidos até o momento do resgate. Ou seja, eles continuarão sendo armazenados pelas instituições o tempo que for necessário, até que ocorra uma nova liberação para a devolução ao cidadão de direito.