A Netflix é uma das plataformas de streaming mais utilizada pelos brasileiros. Sabendo disso, muitos criminosos tem aplicado o “golpe da assinatura grátis” nas redes sociais. Com perfis criados no Twitter, Facebook e Instagram, aproximadamente 500 contas falsas já contam com mais de 2,5 milhões de curtidas e 654 mil seguidores.
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De acordo com o laboratório dfndr lab – sob comando da empresa de segurança digital PSafe – as páginas fraudulentas estariam roubando os dados pessoais das pessoas e disseminando malwares. Neste caso, a vítima, com a promessa de ganhar assinatura gratuita na Netflix, preenche um cadastro em um site fake e passa a colocar em risco todas as suas informações.
Como funciona o golpe?
O executivo-chefe de segurança da PSafe, Emilio Simoni, explica como os golpes acontecem. Segundo ele, os links repassados pelos perfis nas redes direcionam as vítimas a sites falsos voltados para o roubo de dados. A prática conhecida como “phishing“.
“As páginas pedem dados pessoais como nome, CPF, endereço, número de telefone e podem até pedir dados de cartão de crédito ou conta bancária”, explica o especialista. As notificações para ganhar assinatura grátis também podem chegar via SMS, em aplicativos ou e-mail.
Depois de preencher o formulário de cadastro com as informações confidenciais, a vítima recebe um código que dá acesso à suposta assinatura da Netflix. O que não acontece. Na verdade, aqueles que caem na armadilha estão alimentando um banco de dados que será utilizado para futuras aplicações de golpes, como na clonagem de cartão de crédito, contratação de empréstimos consignados em nome do titular, dentre outros crimes.
Como se proteger do golpe da falsa assinatura?
Aqueles que querem se proteger desse tipo de ameaça devem, primeiramente, sempre desconfiar de promoções que garantem vantagens acima da média. Isso vale não só para a Netflix, como também para falsas assinaturas da Amazon Prime Video e Disney+.
Outra dica fundamental é sempre conferir qualquer tipo de promoção nos sites oficiais das plataformas, além de nunca clicar ou compartilhar links cujas fontes são desconhecidas, sobretudos aqueles recebidos pelas redes sociais ou apps de mensagens.
