O valor atribuído a certas notas e moedas de real vai além daquilo que está estampado nelas. Alguns itens podem valer muito, chegando a atingir cifras em torno dos milhares de reais. Dois exemplos da atualidade são as cédulas de R$ 100 e as moedas de R$ 1 que podem atingir quantias de até R$ 4,5 mil e R$ 8 mil, respectivamente. Saiba mais a seguir!
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Critérios que determinam a raridade de uma moeda ou cédula
Antes de mais nada, é preciso entender os motivos que conferem a esses itens valores tão altos. Os especialistas desse campo, os chamados numismáticos, utilizam de três premissas para determinar o valor de mercado de uma nota ou moeda. São eles: raridade, estado de conservação e possíveis erros de impressão.
“Há uma cédula de R$ 5, por exemplo, que a série começa com CJ, com assinatura do ministro Henrique Meirelles e do presidente do Banco Central Alexandre Tombini. Ela teve uma baixa impressão, em torno de 400 mil unidades, e por isso custa cerca de R$ 300 para o colecionador”, explica o jornalista André Rigue, que também é colecionador de notas e moedas raras.
Partindo desse pressuposto, é possível dizer que também existem cédulas antigas que não possuem valor alto, principalmente quando elas podem ser encontradas ao montes entre os colecionadores.
Nota de R$ 100 e moeda de R$ 1 raras
Quando o assunto é raridade, os fatores que elevam o valor de um moeda ou cédula são os erros de impressão. Como no caso da nota de R$ 100 que pode valer até R$ 4,5 mil. O motivo: as cédulas foram impressas sem a frase “Deus seja louvado”.
Além disso, elas contam com a assinatura do então ministro da Rubens Ricupero e do presidente do Banco Central da época, Pedro Malan. As cédulas fazem parte das séries 1199, 1200 e 1201.
No caso das moedas de R$ 1, existe um exemplar que está sendo comprado por colecionadores no valor de até R$ 8 mil. Trata-se de uma moeda bifacial, ou seja, que possui a mesma estampa nos dois lados. Outro ponto que a torna mais rara está no fato de ela fazer parte de uma edição comemorativa dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, que aconteceu no Brasil em 2016.
Geralmente, a troca e venda de dinheiro raro acontece nos principais marketplaces da atualidade como Ebay, Mercado Livre e OLX. Outra dica é participar de encontros de colecionadores. Acesse o site da Sociedade Numismática Brasileira para saber quando esses eventos acontecem.
