Desde a última semana, uma novidade da Netflix tem dado o que falar na internet. Mais do que isso, os assinantes brasileiros ficaram apreensivos com a possibilidade de uma taxa a mais na hora da cobrança.
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Sabe aquela senha que você empresta para seu primo, amigo ou alguma outra pessoa conhecida? Pois é, a Netflix começará a cobrar pelo compartilhamento de senhas entre residências e dispositivos diferentes. O pior é que isso está acontecendo na América Latina, bem perto do Brasil.
Netflix vai cobrar para compartilhar senha
A Netflix anunciou que vai cobrar um adicional para as pessoas que compartilham senha na mesma conta. A medida deve abranger cinco países latino-americano e o rastreio é feito por meio das residências de acesso. Foi o que disse a própria empresa em um comunicado recente.
Os testes de cobrança adicional foram feitos na Argentina, Honduras, El Salvador, Guatemala e República Dominicana. Usuários que tiveram acesso em mais de uma residência devem pagar algo entre US$ 1,70 e US$ 2,99 (R$ 9 e R$ 16) a mais, dependendo do país. Além disso, só poderá ser feito acesso em até três casas diferentes.
Para as pessoas que costumam acessar o serviço durante viagens em tablets, celulares e notebooks, tudo bem. O acesso será permitido sem nenhuma cobrança adicional, afirmou a Netflix.
“Estamos explorando com cuidado diferentes maneiras para que as pessoas que querem compartilhar suas contas paguem um pouco mais”. Isso foi o que a empresa evidenciou no comunicado. “A partir do próximo mês vamos lançar uma alternativa de adição de residência na Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras”, afirmou.
Como fica o Brasil nessa história?
A Netflix não falou nada sobre a cobrança adicional para compartilhamento de senha em mais de uma residência no Brasil. Portanto, o país continua seguindo as regras atuais sobre o assunto.
Vale ressaltar que, segundo dados da Similarweb do primeiro trimestre, a Netflix já perdeu 25% de seu mercado frente às demais plataformas de streaming concorrentes. Até junho, a plataforma perdeu 1,3 milhão de assinantes. Isso demonstra um recuou na comparação com o balanço do período divulgado no mês anterior, quando perdeu 1,6 milhão.
O aumento de preços dos planos de assinatura e a cobrança a mais por compartilhamento de senhas são maneiras de manter a receita em níveis aceitáveis perante o mercado internacional. Afinal, a Netflix também presta contas para todo o grupo de acionistas do mercado financeiro.
