A jornada de trabalho de 4 dias na semana pode parecer um sonho para muita gente, mas saiba que essa prática pode se tornar a regra do futuro muito em breve. Atualmente, diversos países já adotam a redução nos dias de trabalho, a exemplo, os Estados Unidos, Japão e a Islândia.
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Com o aumento da popularidade, muitos trabalhadores estão na expectativa de que esse sistema também comece a valer por aqui. Mas será que isso é possível? Como deve ficar a situação dos trabalhadores brasileiros frente às novas mudanças globais? Saiba mais abaixo!
Redução da jornada de trabalho
A eclosão da pandemia proporcionou diversas mudanças na forma com que as pessoas trabalham. A modalidade home office ou teletrabalho, por exemplo, começou a ser adotada por muitas companhias.
Nos EUA, por exemplo, a mudança é ainda mais perceptível. De acordo com uma pesquisa feita pela Jefferies – empresa de serviços financeiros americana – cerca de 32% dos jovens com idade entre 22 e 35 anos que pediram demissão dos seus trabalhos teriam decidido permanecer no posto em que estavam caso a empresa reduzisse para 4 dias a jornada de trabalho.
No país norte-americano, esse movimento ficou conhecido como “grande renúncia”. Para se ter uma ideia, no geral, 4,5 milhões de americanos decidiram sair ou trocar de emprego em 2021.
Fim de semana de 3 dias no Brasil? Isso será possível?
Até o momento, o governo federal não se pronunciou a respeito da redução para 4 dias da jornada de trabalho – atualmente em 5 dias. No entanto, isso não impede que as empresas adotem esse modelo empregatício em algum momento.
O fato é que são muitos os pontos positivos na redução nas jornadas consideradas úteis. Dentre eles, como destaca a psicóloga clínica Bruna Capozzi, do Instituto Meraki Saúde Mental, está um dia a menos de estresse no trânsito e de gastos com alimentação fora de casa.
Além disso, ter um final de semana prolongado, de 3 dias, por exemplo, pode ser atrativo ao trabalhador, que tem a oportunidade de passar um dia a mais com a família ou fazendo aquilo que gosta.
No caso das empresas, completa Capozzi, a redução pode garantir o aumento da produtividade e a retenção de talentos, evitando o excesso de rotatividade.