Gasolina e etanol: pesquisa mostra queda de 10% nos preços dos combustíveis

No estado do Piauí, valor médio do litro da gasolina caiu mais de 17% em apenas duas semanas. Veja os dados.



O preço médio da gasolina caiu 9,59% nas duas primeiras semanas frente à média de julho, para R$ 5,88, mostra o Índice de Preços Ticket Log (IPTL). Já o litro do etanol apresentou queda de 9,54% na mesma comparação, para uma média de R$ 4,98.

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“Quando comparamos o preço da gasolina desses primeiros dias de agosto com a primeira semana do mês, em que o preço médio do combustível estava R$ 6, é possível verificar que, em poucos dias, houve uma queda de 2% no valor, de acordo com o último levantamento”, explica Douglas Pina, diretor-geral da Edenred Brasil.

“Todos os Estados brasileiros e o Distrito Federal registraram baixas no preço dos combustíveis, com destaque para o Piauí, que por diversos meses consecutivos registrou a gasolina mais cara do País, e agora, apresenta a redução mais expressiva para esse combustível, de 17,10%, e de 11,14% para o etanol”, detalha.

No recorte por região, quem tem o menor preço médio para a gasolina é o Sul, onde o valor do combustível recuou para R$ 5,61. A redução é de 7,92% em relação ao mês passado. Por outro lado, o preço médio mais caro está no Norte, a R$ 6,07 (-8,98%).

O etanol continua mais barato no Centro-Oeste, onde o litro sai pela média de R$ 4,44 nos postos pesquisados (-5,99%). O biocumbustível também é mais caro no Norte, onde é vendido a R$ 5,38, apesar da queda de 8,70% no litro.

Por estado

A pesquisa por estado mostra que Goiás tem a gasolina mais barata do país, em média R$ 5,52 o litro (queda de 7,55%). Roraima está na ponta de baixo com o litro mais caro, de R$ 6,52 (redução de 7,83%).

São Paulo segue com o etanol com preço mais em conta (R$ 6,52) após a queda de 7,83% nos preços. O mais alto foi encontrado no Pará, onde o bicombustível recuou 7,09%, mas é vendido a R$ 5,90.

“De acordo com o IPTL, quando comparado à gasolina, o etanol se apresentou como a opção mais vantajosa para abastecimento apenas em São Paulo e no Mato Grosso”, conclui Pina.




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